sua estrela me ilumina
a noite desatina;
você só me traz paz.
minuto precioso,
um encontro neste mundo:
seu ser é um segundo
(a mais...)
tão longe brilham astros
tão longe brilham astros
tão raros nossos abraços
(iluminosos passos
com sua voz)
há força entre nós
(nascida em nossos avós):
sagrada brincadeira
(de estrelas da vida inteira)
descuido atencioso
que escapa, precioso
entre palavras e fé
poetas saberão
o que essas horas são
trocadas de repente
aproximando a gente
e muitos são os olhos
e tantas são as mãos
que guiam nossos sonhos
em oração!
sabemos nós o quê?
vivemos nós de quê?
(da força das sementes
em tudo o que há na gente:
de chuva, luz, e terra
querer!)
se dói não ter saudade,
na vida nunca é tarde
unir-se em homenagem
a ser, e só!
se o verde é um broto do preto
(segredo de ancestrais),
meu amarelo é ouro
é sangue dos mortais...
abraça-nos o branco
que entrega, que irradia
pra fora, a luz do dia,
pros outros, alegria,
pros mudos, poesia,
pros loucos, melodia...
e em nós não retém nada:
ilumina nossa estrada
(pra além dos quereres normais)
pra outros carnavais!
é sangue dos mortais...
abraça-nos o branco
que entrega, que irradia
pra fora, a luz do dia,
pros outros, alegria,
pros mudos, poesia,
pros loucos, melodia...
e em nós não retém nada:
ilumina nossa estrada
(pra além dos quereres normais)
pra outros carnavais!
beijos da inês.
Pouco sabemos,
ResponderExcluironde nasce o arco-íris.
Muito queres,
sambar neste samba!
Beijo