domingo, 22 de junho de 2014

sonho III: folhas

duas folhinhas pequenas (pros meus olhos). quais?
olhei pro meu pé de folha-da-costa, e tudo fez sentido. foi só colher as mais novinhas.
(só que não eram elas não. eram as vinca-de-gato que estavam do lado, agora eu sei)

fumei, a maconha. disse pra um irmão que tinha fumado, ia dizendo enquanto descia de um carro, e expliquei que não tinha me sentido mal.

meu pai... entre os arbustos... me disse que eu também precisaria "dessas duas aqui". olhei... eram como ramas de visgo, penduradas cada qual em seu pé, mas bem próximas uma da outra. apareciam como dois cachos de folhinhas pequenas, uma delas talvez com tonalidade lilás.
mas faltou-me a disciplina pra prestar atenção nas mensagens e recusar aquilo como um simples sonho louco. eu podia ter perguntado o nome delas, pelo menos. ou em que me serão úteis.
o pior: talvez eu tenha perguntado tudo, talvez meus protetores tenham me revelado os segredos que só ali me seriam revelados...
mas eu não prestei atenção. levei o sonho na brincadeira, como se sonhar fosse simplesmente um momento de repouso e de descuido, como se eu não estivesse ali diante daquilo que quando estou acordada é invisível, e em meu sono se insinua na medida em que mereço conhecer.
(quem sabe as reconhecerei quando estiver enfim desperta)

aproveitar mais essa vida, inês!

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