na rua senhor dos passos vindos da pedra do sal
no silêncio do comércio, gritam os escritores e caminhantes
(noturnos)
lapas
confidenciam
mistérios de almas errantes, encontros, desejos, suspiros, histórias
(quem somos nós - que vindos de tão longe nos encontramos naquela esquina relembrando o poeta Sinal, salvador?)
amanhecemos, eternamente irmãos!
(mais um sinal no meu caderno de prezas)
e cá de cima eu vejo a noturna cidade, que engole violenta ellas e pais de família
a despeito do que há ali atrás da zona do cais - o mar.
cá de cima, à procura de uma tinta um muro: rio, te amo. rio, te deixo. queridos poetas, não se esqueçam de mim. abaixo a ditadura. vou voltar. minha história é mais bonita que a de robson crusoé.
um resto de tinta, um muro:
inês
(.)
terça-feira, 30 de abril de 2013
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