brotam cá dentro lá fora nas pontas do corpo à espera de um vento
(um último sopro)
até que outros sopros me sequem ao sol!
então serei só:
a poeira e o resto do verde querido
amor (ressequido)
e só isso mesmo: mistura - tão forte!
entregue à sorte conexa ao tudo
sem medo, sem morte ou cantospalavras que irrompem do nada
- só o brotar teimoso
do sempre.
dançamos ao vento
(à espera de um corte)
que outra beleza se há de querer?
(cá dentro, lá fora, esperar... e só ser?).
inês que viveu e inda não brotou.
quinta-feira, 25 de abril de 2013
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