Querido Príncipe Fabiano, seu amor parece imenso, mas é ingenuamente desentoado...
Sinto muito, mas, ademais... Minhas orelhas não te pertencem também, e têm estranhado muito esse carinho tão desafinado e ardente. Meu primeiro maestro era um senhor militar que me ofertou mais do que eu esperava da vida, mas ao mesmo tempo de vez em quando me lambia as orelhas e isso me enojava um pouco. Eu não reclamava... Por pena.
(Pensa certo Inês, vê se não erra! Luísa! Luís! Gabriel! Elisa, Elisa, Fabiano! Pronto, guarda bem, Inês, não erra. Não confunde. Não esquece.)
Luiz, eu me lembro de você quando torço a minha roupa, porque sinto meus braços bem fortes, e sinto raiva também, porque vc me arranha por dentro, e eu acabo gostando disso de um jeito meio vicioso, ao mesmo tempo porque o seu corpo morninho e macio meio que me alimenta quando eu preciso.
Se bem que não, quase nunca é quando eu preciso. Sabe disso? Eu sei, mas não sei explicar não, por isso nem tento, que é pra não te aborrecer com as minhas próprias concavidades vorazes (ah, eu sei bem como elas doem nos outros).
Você é um alimento morno e macio que alimenta a minha fome.
(Infinito, pra dentro e pra fora.)
Inês, aqui no Pátio de São Pedro
Fonte do Pinheiro
Há 4 meses
Que lido Inês!
ResponderExcluirUm beijo
Inês:
ResponderExcluirAmiga!
Venho lhe ofrecer o selinho do primeiro aniversàrio do Blog *Pôesia do Mundo*
Agradeço lhe todos belos momèntos de leitura que me propociona:
Os mèus melhores comprimèntos
Antònìo Manuel
Gostei...:)
ResponderExcluirBeijo da ci
Deixei o acesso ao meu blog apenas à leitores convidados. Gostaria de lhe enviar um convite. Envie seu email do blog para o meu: angelica3292@gmail.com.
ResponderExcluirAguardo retorno!
Abraço