quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Despétalas

Sonhei que te embalava
em meus braços não finos-de-heroínas-espanholas.
Despertei sentindo seus olhos
passeando distraídos
nalgum sonho só seu.

Sonhei que te devorava
(mais com sede que com fome)
ao som de uma salsa.
Despertei.
E no escuro do quarto seu silêncio arrebatou meus desejos.
E um soluço silencioso quase explodiu meu coração antes que eu voltasse a dormir.

Sonhei que te traía
com flores brancas de pétalas macias.
Despertei.
E vi que tu já não estavas...

Inês.

7 comentários:

  1. Belas imagens oníricas!

    Obrigada pela visita e pelo gentil comentário, Inês!

    Abraços,
    Lou

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  2. Moça...
    que belo invento, tens aqui.
    voltarei muitas vezes.
    tomei um susto...
    lindo, viu?
    abraço grande e admiração do


    Roberto.

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  3. Que maravilha! tens cada poema mais lindo!
    Bjs

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  4. Gostei demais! Lindo post! Lindo blog!

    Sonhos... não tem hora, nem lugar, nem estado. Sonhos.

    Abraço,

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  5. copiando o paradigma acima:

    Sexo...não tem hora, nem lugar, nem estado. Sexo.

    se eu não compreendi errado. rsrs

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