de quadro colorido e constantemente transtornado e constantemente transmutado em outros tantos quadros
(eu tenho mais de 25 anos)agora sei que o mar pode ser calmo e intranquilo ao mesmo tempo, gosto de descobrir caminhos que sequer existiam quando precisei deles, e gosto de quando descubro velhos caminhos - quase sempre musicais.
que bom que os homens inventaram a psicanálise (mas não acho nada disso necessário).
denso matagal me abraça quando o outro (...)
o não-eu, os limiares mutáveis de mim mesma, minhas transformações, meus silêncios submersos, meus segundos e centésimos e milésimos, o imenso não-meumismo de tudo o que considero meu
o nunca eu
o contrário e oposto revirado de mim (que é infinitamente maior que qualquer coisa que existe, porque tudo é tudo).
inês.
Belissima maneira de falar de si mesma...Maravilhoso refletir.
ResponderExcluirbjos achocolatados
E o mundo espera que o vivamos.
ResponderExcluirFoi uma agradável troca.
ResponderExcluirObrigada.
"o nunca eu
ResponderExcluiro contrário e oposto revirado de mim"
Muito lindo isso. Parece que sempre tentamos entender o nosso "oposto revirado", mas esquecemos que ele nos faz ser quem somos. Confusos, em busca de respostas, contraditórios.
Adorei!
Beijos!