Dança sobre meu corpo o homem dos movimentos sonoros, e meus olhos sequer precisam estar abertos. Me alimenta com cores pelo nariz, pelos ouvidos, pela boca, pela pele. Aqui, sou mulher, e minha inquietações estão acampando num lugar muito mais fresco e verde e silencioso. Menino do canto, sabe que é sábio reverenciar com devoção o milagre bonito da vida. Passeando por mim, de perto e de longe, inquieto e inseguro, esses olhões buscando luz o tempo todo, vai acabar um dia se encontrando e gostando muito de si mesmo, não só pelo que está do lado de dentro da pele ou sai pelos dedos e pela boca, mas pelo que sai de todos os poros, e principalmente pelo que entra.
Nem todos os meninos só pensam em si, e, sim, eu acho isso muito mais bonito do que todo o resto das coisas.
Inês.
domingo, 28 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Desafogamentos
Querido Príncipe Fabiano, seu amor parece imenso, mas é ingenuamente desentoado...
Sinto muito, mas, ademais... Minhas orelhas não te pertencem também, e têm estranhado muito esse carinho tão desafinado e ardente. Meu primeiro maestro era um senhor militar que me ofertou mais do que eu esperava da vida, mas ao mesmo tempo de vez em quando me lambia as orelhas e isso me enojava um pouco. Eu não reclamava... Por pena.
(Pensa certo Inês, vê se não erra! Luísa! Luís! Gabriel! Elisa, Elisa, Fabiano! Pronto, guarda bem, Inês, não erra. Não confunde. Não esquece.)
Luiz, eu me lembro de você quando torço a minha roupa, porque sinto meus braços bem fortes, e sinto raiva também, porque vc me arranha por dentro, e eu acabo gostando disso de um jeito meio vicioso, ao mesmo tempo porque o seu corpo morninho e macio meio que me alimenta quando eu preciso.
Se bem que não, quase nunca é quando eu preciso. Sabe disso? Eu sei, mas não sei explicar não, por isso nem tento, que é pra não te aborrecer com as minhas próprias concavidades vorazes (ah, eu sei bem como elas doem nos outros).
Você é um alimento morno e macio que alimenta a minha fome.
(Infinito, pra dentro e pra fora.)
Inês, aqui no Pátio de São Pedro
Sinto muito, mas, ademais... Minhas orelhas não te pertencem também, e têm estranhado muito esse carinho tão desafinado e ardente. Meu primeiro maestro era um senhor militar que me ofertou mais do que eu esperava da vida, mas ao mesmo tempo de vez em quando me lambia as orelhas e isso me enojava um pouco. Eu não reclamava... Por pena.
(Pensa certo Inês, vê se não erra! Luísa! Luís! Gabriel! Elisa, Elisa, Fabiano! Pronto, guarda bem, Inês, não erra. Não confunde. Não esquece.)
Luiz, eu me lembro de você quando torço a minha roupa, porque sinto meus braços bem fortes, e sinto raiva também, porque vc me arranha por dentro, e eu acabo gostando disso de um jeito meio vicioso, ao mesmo tempo porque o seu corpo morninho e macio meio que me alimenta quando eu preciso.
Se bem que não, quase nunca é quando eu preciso. Sabe disso? Eu sei, mas não sei explicar não, por isso nem tento, que é pra não te aborrecer com as minhas próprias concavidades vorazes (ah, eu sei bem como elas doem nos outros).
Você é um alimento morno e macio que alimenta a minha fome.
(Infinito, pra dentro e pra fora.)
Inês, aqui no Pátio de São Pedro
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